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Vigilância Ativa: quando devemos reavaliar o câncer de próstata?

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O câncer de próstata é a segunda doença maligna mais frequente (depois do câncer de pulmão) em homens em todo o mundo, contando 1.276.106 novos casos e causando 358.989 mortes por ano

Mas nem todo câncer de próstata precisa ser tratado. Embora isso pareça estranho, muitos casos apresentam baixa agressividade e podem ser monitorados por meio de vigilância ativa.

Como o tratamento de câncer de próstata envolve muitos processos e é um momento delicado, é 

Falaremos justamente sobre isso neste texto. Acompanhe conosco.

O que é vigilância ativa?

A vigilância ativa consiste em monitorar o câncer de próstata e tratá-lo apenas se houver sinais de progressão. Esta abordagem baseia-se no fato de que o câncer da próstata de baixo risco muitas vezes cresce muito lentamente ou nem cresce e o tratamento muitas vezes não é necessário.

O que é câncer de próstata de baixo risco?

O câncer da próstata é descrito como de “baixo risco” se for apenas encontrado na próstata (localizado) e é altamente provável que cresça apenas muito lentamente, ou não cresça (baixo risco de progressão). Os critérios médicos para câncer de próstata de baixo risco são:

  • O câncer é encontrado em apenas um dos dois lados da próstata.
  • O câncer ocupa menos da metade do lobo da próstata afetado.
  • As células cancerígenas não sofreram muitas mutações e não são muito agressivas (Gleason 6).
  • O câncer não se espalhou para nenhum gânglio linfático nem levou ao crescimento de tumores (metástases) em outras partes do corpo.

Por que escolher a vigilância ativa como tratamento de câncer de próstata?

Mesmo que o diagnóstico possa ser preocupante, o câncer da próstata de baixo risco cresce muito lentamente ou, por vezes, nem cresce. Durante um período de 10 anos, apenas 1 em cada 100 homens com câncer de próstata de baixo risco morrerá desta doença. 

As vantagens da vigilância ativa incluem evitar tratamentos contra o câncer, como cirurgia e radioterapia, até precisar deles. Mas essa abordagem não é adequada para todos. Pacientes podem ficar ansiosos por ter câncer e sentir que deveriam fazer tratamento. 

Qual a frequência do tratamento por vigilância ativa?

Embora não haja consenso sobre a frequência dos testes e quando iniciar o tratamento durante a vigilância ativa, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica recomenda as seguintes avaliações periódicas durante a vigilância ativa do câncer de próstata:

  • Teste de PSA a cada três a seis meses
  • Um exame retal digital (toque retal) pelo menos uma vez por ano
  • Uma biópsia de acompanhamento dentro de seis a 12 meses após o diagnóstico
  • Após isso, uma biópsia da próstata pelo menos a cada dois a cinco anos 

 

Revisões recentes da literatura sugerem também o uso de ressonância magnética para evitar toque retal e como primeira avaliação após detecção de elevação do PSA, permitindo evitar a repetição da biópsia quando o PSA e a ressonância magnética estiverem estáveis.

Se os resultados dos exames ou sintomas indicarem que o câncer está progredindo, deve-se programar tratamento curativo. 

Portanto, o tratamento de câncer de próstata por meio da vigilância ativa é possível para pacientes com câncer de próstata em estágios iniciais e com baixo risco de evolução da doença. Ainda assim, é recomendado conversar com um especialista para definir se esse caminho é o mais adequado para o seu quadro.

Se você precisar de mais informações, saiba que a nossa equipe está disponível para tirar todas as suas dúvidas. Dessa forma, você pode focar na sua saúde, melhorando a qualidade de vida e as chances de se livrar dessa doença.

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Dr. Luiz Takano destaca-se pelo caráter atencioso e humano, entendendo e respeitando as necessidades individuais de cada paciente. Evita realizar procedimentos desnecessários, pois sabe que nem sempre o melhor tratamento é cirurgia. Há muitas doenças em que a cura pode ser alcançada simplesmente com medicamentos.

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