Já escrevi, aqui no blog, sobre o que é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e quais são os seus sintomas. Então se você ainda não leu, convido você a fazer isso agora, basta clicar em “Entenda o que é Hiperplasia Prostática Benigna”.
Mas se você já leu e, portanto, já sabe o que é a HPB e sabe quais são os seus sintomas, ótimo. Portanto agora vamos falar sobre quais são os tratamentos mais usados para a Hiperplasia Prostática Benigna.
Cabe ao médico urologista, em conjunto com o paciente, decidir qual o tratamento mais adequado para cada caso. Mas para isso, avaliamos a intensidade dos sintomas descritos e o quanto esses sintomas estão afetando sua qualidade de vida.
Além disso, os resultados dos exames solicitados pelo urologista também podem influenciar a escolha do tratamento.
Tratamento Medicamentoso: O urologista prescreve medicamentos que ajudam o paciente a urinar mais facilmente. As medicações podem ser alfa-bloqueadores, que relaxam a musculatura da próstata, diminuindo a obstrução do canal da urina e/ou inibidores de 5-alfa-redutase, que diminuem o tamanho da próstata.
O Urologista busca por outras opções de tratamento quando o paciente não apresenta melhora ou boa resposta ao tratamento medicamentoso. Seja por conta da falta de resultados, intolerância aos efeitos colaterais.
Trata-se de procedimento em que colocamos uma pequena câmera no canal da urina e “raspamos a próstata” internamente. Trata-se do procedimento cirúrgico padrão.
Seria algo semelhante a RTU, utilizando, porém, o laser para remoção em bloco. Isto é, em um único “pedaço” da porção interna da próstata que comprime o canal da urina.
Esse procedimento também é uma cirurgia pelo canal da urina. A diferença é que ao invés de retirar o tecido da próstata, nós o “evaporamos“, destruímos esse tecido, não havendo necessidade de remoção. Podemos utilizar diferentes fontes de energia como plasma ou um tipo especial de laser. Apresenta resultados semelhantes às técnicas descritas acima, mas a grande crítica é que não há tecido enviado para análise.
Trata-se de aparelho inserido no canal da urina, que utiliza radiofrequência, gerando calor e ablação (destruição) do tecido prostático.
Um stent é colocado na região do canal da urina comprimida pela próstata, “armando” o canal da urina e reduzindo essa obstrução. O mecanismo lembra em parte os stents coronárianos.
Trata-se de tratamento de exceção, em que se realiza cateterismo da artéria femoral , inserindo-se um cano bem fino, que é guiado até os vasos que levam sangue para a próstata. Por meio desse tubo, injeta-se um material para obstruir a chegada de sangue na próstata, levando a redução da chegada de oxigênio e alimento para a próstata e diminuição do órgão.
É importante ressaltar que se qualquer sintoma da Hiperplasia Prostática Benigna for sentido, deve-se procurar um Médico Urologista o quanto antes. Qualquer tratamento tem mais chance de sucesso quando o paciente consulta um especialista na fase inicial da doença.
Então, se você quer agendar sua consulta, acesse nossa página de contato!