Quando há alterações ao exame de PSA e/ou toque retal, PCA3 ou ressonância multiparamétrica, o paciente deve ser submetido a biópsia para confirmar se há câncer de próstata.
O material coletado é encaminhado para análise pelo médico patologista, que utiliza um microscópio para confirmar a presença de células cancerosas (exame de anatomia-patológica)
Além de permitir o diagnóstico do câncer de próstata, o exame possibilita classificar a doença quanto ao risco de apresentar metástase e provocar óbito.
Nem sempre, porém, o resultado do material obtido através da biópsia condiz com o resultado da peça cirúrgica de pacientes submetidos a cirurgia de retirada da próstata (prostatectomia radical).
Por exemplo, um paciente que apresenta tumor agressivo na biópsia, pode ser aconselhado pelo médico urologista a remover a próstata por meio de cirurgia robótica. Ao analisar a peça cirúrgica, porém, o patologista pode notar que o tumor é menos agressivo do que se pensava e esse paciente poderia ter sido poupado da cirurgia.
O contrário também pode ocorrer, a biópsia pode sugerir tumor menos agressivo do que ele é realmente, o que afeta a condução do caso pelo médico urologista.
Portanto, para definirmos o tratamento mais adequado para o paciente, é fundamental sabermos o grau real de agressividade do tumor.
De que maneira, então, podemos melhorar a precisão dessa análise? Confira mais detalhes neste post da Clínica Takano, clínica especializada em tratamento para câncer de próstata em SP.
Teste genômico: novidade para tratamento de câncer de próstata
Teste Decipher
O teste Decipher analisa, na amostra do tecido da próstata obtido por meio da biópsia, atividade de 22 genes envolvidos em sete vias relacionadas à evolução do câncer de próstata.
Permite, assim, determinar, de uma maneira mais precisa, a real agressividade do câncer, o que, por sua vez, permite ao médico urologista definir o tratamento mais adequado para o paciente.
Por exemplo, quando o paciente apresenta doença de baixo risco, é possível não realizar tratamento imediato. Podemos acompanhá-lo periodicamente e, havendo sinais laboratoriais ou de imagem de evolução para doença mais agressiva, reavaliar a conduta (vigilância ativa).
Por outro lado, identificando-se doença de alto risco, devemos operar o paciente, alertando-o, porém, sobre a possibilidade de ser necessário associar radioterapia e ou terapia de privação hormonal (tratamento multimodal) para controle adequado da doença.
Caso tenha realizado biópsia e esteja em dúvida sobre qual a melhor forma de tratamento agende sua consulta clínica com o Dr. Luiz Takano, especialista em cirurgia robótica para câncer de próstata.