O câncer de próstata é o segundo tumor mais incidente nos homens, estima-se que quase 66 mil novos casos da doença surjam no país este ano. E é uma doença assustadora para a maior parte os homens, pois costuma se associar o tratamento para câncer de próstata com perda de potência sexual.
Mas a boa notícia é que a evolução tecnológica permitiu o desenvolvimento de formas de tratamentos eficazes e minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, que permite, caso a doença seja diagnosticada em sua fase inicial, taxas de cura superiores a 90% e preservação dos nervos responsáveis pela ereção.
Além da cirurgia há outras maneiras de tratar a doença, como radioterapia e ultrassom de alta frequência (HIFU). Considerando a diversidade de terapias, é comum que os pacientes questionam qual a melhor forma de tratar o tumor na próstata.
Por isso, este artigo elaborado pela Clínica Takano visa mostrar as vantagens da cirurgia robótica e da radioterapia – e até a combinação de ambos – no combate ao câncer prostático. Confira!
A escolha do tipo de tratamento que mais adequado ao paciente depende de vários fatores.
O médico urologista deve avaliar fatores relacionados ao tumor grau de agressividade, se o câncer está localizado apenas na próstata ou se já está invadindo estruturas vizinhas, idade e condições clínicas do paciente, bem como analisar outros aspectos como idade, condições clínicas e expectativas do paciente.
A prostatectomia radical é o nome dado a cirurgia para retirada completa da glândula prostática e também das vesículas seminais. No caso de a doença já estar em estágio avançado, são retirados também os gânglios da pelve (ao lado da próstata e bexiga).
Essas cirurgias podem ser realizadas com auxílio de um robô, o que chamamos de cirurgia robótica. Trata-se de cirurgia minimamente invasiva para remoção da próstata sendo realizada com sistema de alta tecnologia que permite que o cirurgião tenha melhor visão e movimentos precisos.
Oferece várias vantagens sobre o método cirúrgico aberto tradicional:
Já a radioterapia consiste em emitir feixes de radiação sobre a próstata, para destruir as células cancerosas. Pode ser executada com 2 técnicas: radioterapia externa e braquiterapia.
Na radioterapia externa, um equipamento fica próximo ao corpo do paciente e gera os feixes de radiação; a braquiterapia é feita por implante cirúrgico, de “agulhas”” ou “sementes” de iodo radioativo dentro da próstata.
Essas sementes emitem radiação de forma localizada e ficam ativas por um período de dois a três meses. Depois disso, a capacidade de radiação delas é cessada.
As principais desvantagens da radioterapia, porém, são as complicações que a radiação pode provocar em órgãos próximos a próstata, como bexiga e reto, levando a sangramento urinário e digestivo.
Além disso, estudos sugerem que, para doença localizada, isto é, que está apenas na próstata, a radioterapia tem resultados inferiores em termos de sobrevida.
Em outras palavras, os pacientes submetidos a radioterapia parecem viver menos quando comparados aos pacientes submetidos a cirurgia robótica de câncer de próstata.
Em alguns casos, a radioterapia pode ser utilizada como única forma de tratamento; em outros, tem de ser combinada com a terapia hormonal. Além disso pode também ser usada como tratamento complementar a cirurgia robótica de próstata.
Finalmente, cabe ressaltar que cada caso deve ser analisado por um especialista em urologia, que poderá indicar o tratamento mais efetivo para o paciente.
Sendo assim, agende sua consulta de rotina e lembre-se que o acompanhamento com urologista é o melhor caminho para detectar precocemente o câncer prostático e outras doenças relacionadas à próstata, o que permite maior chance de cura!