O PSA é uma proteína produzida tanto pelas células normais da próstata como pelas células cancerosas, mesmo quando a glândula está saudável.
Prostatectomia radical é a cirurgia em que removemos a próstata e vesículas seminais para tratamento do câncer de próstata. Pode ser realizada de maneira robótica e cursa com excelentes resultados no tratamento da doença localizada (quando não há invasão de estruturas vizinhas).
Mas se removemos a próstata durante a cirurgia, o que poderia explicar PSA elevado após a prostatectomia radical?
Neste artigo, o Dr. Luiz Takano, soluciona dúvidas sobre este assunto. Acompanhe!
O PSA produzido pelas células normais e cancerosas da próstata permanece no sangue por 4 semanas após a retirada do órgão. Desse modo, solicitamos ao paciente que faça exame de sangue 6 semanas após a cirurgia.
Consideramos o paciente curado quando o PSA é menor que 0,2 ng/ml, isto é, não será necessário tratamento adjuvante (complementar). No entanto, o tumor pode recidivar (retornar) após esse período. Portanto, orientamos que o paciente dose PSA a cada 3 meses por 2 anos, a cada 6 meses nos 2 anos seguintes e anualmente após isso.
Se o PSA dosado 6 semanas após a cirurgia é maior que 0,2nd/mL, o tumor não foi removido completamente, sendo necessário realizar tratamento adjuvante (complementar) com radioterapia e/ou terapia de privação hormonal.
Se, ao longo do seguimento, o PSA se elevar, consideramos que o tumor voltou (recidiva bioquímica), sendo necessário investigar o local em que isso ocorreu por meio de PET scan (PET Tomografia com PSMA). Após definição do local de recidiva, estabelecemos o tratamento adjuvante.
Você gostou de saber mais sobre PSA elevado após prostatectomia radical? Aproveite para conferir este artigo que explica sobre um novo exame de sangue que permite detectar o câncer de próstata com maior precisão.Mas se você precisa de um médico urologista especialista para avaliar seu quadro clínico, você pode marcar uma consulta com o Dr. Luiz Takano via WhatsApp.