Pedra nos rins ou cólica renal ocorrem quando substâncias se agregam dentro dos rins ou nas vias urinárias, formando concreções que lembram pedras. Quando estão localizadas no interior dos rins, não costumam provocar dor.
Mas quando se deslocam e alcançam o ureter, canal que liga o rim à bexiga, impedem a drenagem de urina, causando dilatação do ureter e do rim, o que, por sua vez, desencadeia dor aguda, intensa, que aumenta e diminui ciclicamente, iniciando na região lombar e irradiando para o abdome inferior. Chamamos isso de cólica renal.
Nem todas as pedras nos rins requerem tratamento cirúrgico, uma vez que há medicações que facilitam a passagem dos cálculos, mas quando a cirurgia para pedra nos rins é necessária, utilizamos uma câmera bem fina para alcançar o cálculo e o destruímos com laser.
Mas quando a cólica renal acontece, o que é possível fazer para amenizar esses sintomas? De fato, essa é uma pergunta comum dos pacientes aos seus médicos urologistas.
Então, se você também tem essa dúvida, continue lendo este artigo! Porque vamos esclarecer vários pontos sobre a cólica renal e a cirurgia para pedra nos rins. Saiba mais!
Além da dor na região lombar, os cálculos renais normalmente provocam outros sintomas como:
Caso isso aconteça, procure o pronto-socorro mais próximo. O atendimento inicial é realizado geralmente por um clínico geral, que irá prescrever medicamentos endovenosos para controle da dor, náuseas e vômitos.
Após melhora do quadro, ele irá solicitar exames de sangue, urina e exames de imagem. São esses testes que permitem identificar características dos cálculos (número, tamanho, localização, densidade, distância cálculo-pele) e se há alteração de função renal ou infecção associadas.
Após liberação dos resultados, o médico clínico-geral solicitará avaliação do urologista, que, baseado nesses resultados, irá definir a melhor conduta.
Quando estão localizadas no interior dos rins, os cálculos não costumam provocar dor. A cólica renal ocorre quando a pedra se desloca e impede a drenagem de urina. Muitas vezes o paciente possui pedras muito grandes e não sente nada.
As consultas e exames de rotina permitem justamente identificar as pedras nos rins e tratá-las antes que o deslocamento e a dor ocorram.
O exame físico e os exames de imagem do paciente permitem que o urologista avalie o número, tamanho, localização, densidade, distância cálculo-pele e indique o melhor tratamento. Estar com os exames e consultas de rotina em dia é extremamente importante, já que esse problema tem um alto índice de reincidência.
Para cálculos no ureter com até 1cm tamanho, desde que não haja dor intratável, alteração de função renal ou suspeita de infecção associada, o urologista pode prescrever medicamentos que facilitam a eliminação do cálculo.
Esses medicamentos pertencem à família dos alfabloqueadores e são também utilizados para tratamento de próstata aumentada.
Atualmente, há algumas opções de procedimentos cirúrgicos eficazes na eliminação das pedras renais:
Neste procedimento, o urologista introduz uma câmera fina e flexível pela uretra do paciente. A câmera, então, passa pela bexiga e chega ao ureter e rim, tornando possível identificar os cálculos. Após isso, o cirurgião dispara um laser pelo equipamento, pulverizando os cálculos.
Trata-se de procedimento sem cortes, que permite rápida recuperação.
Nessa cirurgia, o médico urologista faz um pequeno corte nas costas do paciente, por onde introduz uma câmera até o rim. Através desse aparelho, é possível identificar e fragmentar os cálculos.
É um procedimento mais invasivo que a ureterorrenolitotripsia.
Não configura propriamente uma cirurgia, mas é uma modalidade de tratamento de pedras nos rins. É conhecida popularmente como “bater as pedras”, pelo som característico do aparelho utilizado ou “tratamento por laser”, embora não utilize essa forma de energia.
Neste procedimento, localiza-se o cálculo por meio de raio X ou ultrassom anexos ao aparelho. O aparelho gera ondas de choque que atravessam o corpo e os rins e fragmentam as pedras nos rins.
Trata-se de procedimento em desuso por ser menos eficaz que as demais técnicas.
Reforçamos que a escolha do melhor procedimento para cada paciente deve ser feita pelo médico urologista após avaliação criteriosa de aspectos clínicos laboratoriais e radiológicos do quadro do paciente.
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