Pedra nos rins

Novo tratamento para pedras nos rins não precisa de anestesia

A incorporação de novas tecnologias à medicina tem permitido evolução da ciência de modo nunca antes visto. Até algumas décadas atrás, muitos dos tratamentos hoje disponíveis poderiam soar como algo saído de um filme de ficção científica.  Um bom exemplo disso é o tratamento de pedras nos rins. O desenvolvimento de câmeras digitais finas e flexíveis e fibras de laser potentes permitiu a criação de cirurgias minimamente invasivas para abordagem de cálculos renais, permitindo eficácia no tratamento e recuperação rápida do paciente.

Hoje, vamos conversar sobre uma das principais novidades envolvendo o tratamento de pedras nos rins, uma nova técnica permite remoção dos cálculos renais com o paciente acordado. Continue a leitura e confira mais detalhes!

Quais são os tratamentos mais usados para pedras nos rins?

Há diferentes técnicas possíveis para o tratamento de cálculo renal. A escolha da forma de tratamento depende de aspectos relacionais ao cálculo como tamanho, posição, densidade, bem como questões relacionadas ao paciente, como alterações anatômicas, doenças associadas etc..

As principais formas de tratamento são: 

  • ureterorrenolitotripsia flexível a laser ou ureteroscopia;
  • nefrolitotripsia percutânea para pedras nos rins;
  • litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO)

Fragmentos residuais

Fragmentos residuais de pedras nos rins são definidos como fragmentos que permanecem no trato urinário após o tratamento cirúrgico

São considerados clinicamente insignificantes quando não provocam sintomas e possuem tamanho menor que 0,4 cm. Podem ocorrer em cerca de 70% dos pacientes submetidos a tratamento de cálculos grandes (maiores que 2cm). 

Estudos recentes, porém, indicam que esses fragmentos, na verdade, não são insignificantes. Quando não tratados, metade dos pacientes com fragmentos residuais terão um episódio de cólica renal, havendo chance de 50% de realizar um novo procedimento cirúrgico. Além disso, esses fragmentos podem favorecer a formação de novos cálculos, podendo provocar dor e infecção.

Novo tratamento para pedras nos rins não precisa de anestesia

Pesquisadores da Universidade de Washington desenvolveram um equipamento de propulsão ultrassônica, que utiliza energia de ultrassom focal aplicada através da pele para reposicionar cálculos renais, permitindo eliminação das pedras nos rins.

Essa tecnologia provoca desconforto mínimo, podendo ser utilizada no consultório médico, sem necessidade de anestesia e é particularmente útil em casos de fragmentos residuais, permitindo ao paciente eliminar as pedras remanescentes, sem a necessidade de nova cirurgia. 

É preciso ressaltar, porém, que se trata de tecnologia recente ainda em fase de teste, isto é, ainda não há previsão de utilização na prática clínica. 

Caso você tenha pedras nos rins, pode contar com o Dr. Luiz Takano – Especialista em Urologia Minimamente Invasiva! Estamos à disposição para caminhar com você nessa jornada. Entre em contato e tire as suas dúvidas!

Dr. Luiz Takano