Pesquisadores do Departamento de Urologia do Centro Médico Universitário de Freiburg têm observado, há algum tempo, que a enzima KMT9 é um possível alvo para o tratamento do câncer de próstata.
A criação deste inibidor específico representa um verdadeiro avanço para enfrentar a doença de maneira muito mais eficiente.
Essa descoberta oferece novas perspectivas para pacientes com câncer de próstata. Neste artigo, exploraremos o assunto em detalhes. Então, continue a leitura para se atualizar sobre o assunto!
Uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Freiburg desenvolveu uma substância ativa que pode, no futuro, representar uma nova opção de tratamento.
Essa substância, chamada KMI169, atua sobre uma enzima que desempenha um papel importante no desenvolvimento do câncer de próstata. O inibidor demonstrou um grande potencial, inclusive em células cancerígenas resistentes aos tratamentos convencionais.
Ainda segundo os pesquisadores, a resistência ao tratamento significa que a terapia anti-hormonal clássica frequentemente falha em poucos meses e a doença progride rapidamente. O inibidor que desenvolvemos oferece uma abordagem terapêutica altamente inovadora nesse aspecto.
Utilizando culturas de células, os grupos liderados por Schüle e pelo coautor Professor Manfred Jung, chefe do grupo de Epigenética Química do Institut für Pharmazeutische Wissenschaften, demonstraram que a enzima KMT9, conhecida como metiltransferase, é um fator crítico no desenvolvimento e na progressão de certos tipos de câncer, como o de bexiga.
“O inibidor se encaixa perfeitamente, como uma chave na fechadura, bloqueando a função da KMT9 e, consequentemente, o crescimento das células cancerígenas tanto da próstata quanto da bexiga”, afirma Jung.
O desenvolvimento da KMI169 foi orientado pela análise da estrutura cristalina da KMT9 e por vários outros estudos. “Modificamos o composto diversas vezes para aumentar sua potência, seletividade e propriedades medicinais”.
Como vimos, os resultados da pesquisa são bastante promissores. No entanto, é importante lembrar que ainda estão em fase de testes. Não há uma previsão para quando esses avanços poderão ser aplicados na prática clínica.
Enquanto isso, a cirurgia robótica continua sendo uma opção eficaz e minimamente invasiva para tratar o câncer de próstata. Nesse procedimento, chamado prostatectomia robótica, um robô ajuda na cirurgia, como o nome sugere.
O cirurgião opera o robô, que está equipado com uma câmera e pinças cirúrgicas. Isso oferece uma visão em 3D do campo cirúrgico e permite movimentos muito precisos. Essa tecnologia ajuda a proteger os nervos responsáveis pela ereção e o esfíncter que controla a continência urinária.
Comparada à cirurgia tradicional, a robótica traz vantagens significativas, como risco reduzido de hemorragia, menor duração da hospitalização e menos desconforto após a cirurgia.
É uma das cirurgias mais recomendadas, independentemente da faixa etária, desde a juventude até a idade avançada.
Além disso, quando o câncer se espalha para estruturas próximas, é importante adotar um tratamento que combine diferentes estratégias.
Pode-se usar radioterapia junto com terapia de privação hormonal, que emprega medicamentos para reduzir a produção de testosterona e, dessa forma, frear o crescimento das células tumorais. Alternativamente, pode-se escolher a combinação de cirurgia e radioterapia para tratar a condição de forma eficaz.
Para garantir o sucesso da cirurgia, também é aconselhável que o paciente receba orientação de um urologista especializado em cirurgia robótica.
Se você foi diagnosticado com câncer de próstata, agende uma consulta para que possamos verificar se a cirurgia robótica é adequada para o seu caso.