O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum em homens, acometendo cerca de 70.000 brasileiros todos os anos. A doença é silenciosa em sua fase inicial, provocando sintomas quando invade estruturas vizinhas ou à distância.
Para detectar precocemente este tipo de câncer, os métodos diagnósticos têm evoluído, incorporando tecnologias que oferecem maior precisão.
Você sabia que biomarcadores específicos, combinados a técnicas já consagradas como o PSA, podem oferecer informações detalhadas sobre a agressividade do tumor?
Continue a leitura deste artigo, e saiba o que a ciência tem oferecido de melhor para o diagnóstico e tratamento de câncer de próstata.
O exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) é uma das ferramentas utilizadas para rastrear o câncer de próstata. Trata-se de uma proteína produzida pelas células normais da próstata. As células tumorais, porém, produzem essa substância em quantidade muito maior.
Desse modo, quando em alto nível no sangue, é possível que se deva à presença de tumor. Devemos ressaltar, porém, que se trata de exame sensível, mas pouco específico, isto é, valores normais indicam baixa probabilidade de câncer; valores altos sugerem, mas não confirmam essa doença.
Níveis elevados de PSA também podem ocorrer em cenários de próstatas muito aumentadas (hiperplasia prostática) ou mesmo processos inflamatórios da próstata (prostatite). Utilizamos alguns mecanismos para refinar esse achado como a relação da fração livre e da fração total do PSA, bem como a densidade do PSA, quociente entre o valor do PSA e a massa prostática.
O exame de toque retal permite ao médico identificar alterações na próstata suspeitas de câncer como presença de nódulos, alterações de consistência (endurecimento), sinais de invasão de estruturas vizinhas (limites imprecisos). Para este exame, o urologista insere um dedo lubrificado no reto do paciente e examina a próstata através da parede do reto (porção final do intestino).
Trata-se de exame de sangue para dosagem das 3 formas do PSA (total, livre, p2PSA). Sua grande vantagem em relação ao PSA é que apresenta maior especificidade, isto é, havendo alteração suspeita de câncer de próstata, é provável que essa doença esteja ocorrendo.
O antígeno 3 do câncer de próstata é um gene que expressa um RNA não codificante. O PCA3 é expresso apenas no tecido da próstata humano e o gene é altamente superexpresso no câncer de próstata. Pode ser dosado na urina e apresenta especificidade semelhante ao PHI.
Trata-se de exame de imagem com alta especificidade, isto é, quando há alterações é bastante provável que seja câncer. Utilizamos principalmente esse tipo de ressonância, quando há elevação do PSA, mas há suspeita de outras causas que não o câncer de próstata.
O radiologista analisa as imagens do exame e classifica os achados em cinco categorias:
Isso permite evitar biópsias desnecessárias. Além disso, sendo necessário realizar a biópsia, a ressonância multiparamétrica possibilita identificar a localização precisa do tumor, o que permite ao médico coletar amostras de tecido deste local.
As consultas de rotina são o aspecto mais importante para permitir a cura da doença. Quando o câncer é identificado em sua fase inicial, é possível curar cer
O Dr. Luiz Takano, especialista em urologia minimamente invasiva, com ampla experiência no uso da cirurgia robótica. Para tirar todas as suas dúvidas, agende uma consulta com o Dr. Takano!