Os pacientes portadores de carcinoma de células renais, ou seja, pessoas com câncer de rim, com risco intermediário ou alto, agora passam a contar com uma nova combinação de tratamentos que promete ser ainda mais eficiente do que os métodos convencionais utilizados até hoje.
Na prática, isso se dá por conta de resultados positivos após inúmeros testes na junção de dois produtos biológicos utilizados em outros tipos de tratamentos oncológicos.
Por isso, se você enfrenta um câncer renal ou conhece alguém próximo com o problema, confira essas informações até o final.
Boa leitura!
Qual é essa nova combinação no tratamento do câncer de rim?
Como destacado, dois produtos passaram a ser analisados em diferentes testes de tratamentos oncológicos, e os resultados mostraram-se bastante satisfatórios, especialmente para casos de problemas renais.
Os medicamentos em questão são o Opdivo (nivolumabe) e o Yervoy (ipilimumabe), que passaram a integrar o rol de novas opções de terapias para o combate ao câncer renal e a outros tipos.
E para que você conheça melhor cada um deles, explicamos com mais detalhes a seguir:
No caso do Opdivo, estamos diante de um anticorpo monoclonal de imunoglobulina G4 (IgG4) de origem humana.
Em sua atuação prática, ele se liga ao receptor de morte programada 1 (PD-1) e bloqueia sua interação com as proteínas PD-L1 e PD-L2.
Dessa forma, o remédio ajuda a potencializar as respostas das células T (linfócitos), que são responsáveis por defender o organismo através do bloqueio da ligação das proteínas PD-1 aos ligantes PD-L1 e PD-L2.
Já em relação ao Yervoy, trata-se também de um anticorpo monoclonal que atua por meio de outros receptores, denominados CTLA-4.
Combinação é aprovada pela Anvisa e traz mais esperanças aos pacientes com câncer renal
Com essa nova combinação de medicamentos para câncer no rim aprovada pela Anvisa, o tratamento da doença passa a ser mais eficaz e de melhor qualidade em pacientes adultos com carcinoma de células renais de risco intermediário ou alto.
Até então, o Opdivo já era aprovado em casos avançados de carcinoma de células renais. Porém, só era indicado após terapia prévia antiangiogênica (segunda linha de tratamento).
Os riscos e tratamentos para pessoas com câncer de rim?
O câncer de rim é considerado o terceiro mais comum do aparelho geniturinário e representa cerca de 3% das doenças malignas em adultos.
Quando diagnosticado com precocidade, os tratamentos podem ser muito efetivos e gerar excelentes resultados para os pacientes.
E, além da nova combinação de medicamentos citada acima, outros métodos são comumente indicados por hospitais e médicos, como:
Imunoterapia
A imunoterapia é um modelo de tratamento oncológico capaz de estimular o sistema imunológico por meio de medicamentos e substâncias que modificam as respostas biológicas no organismo.
Na prática, essas reações podem ser resultado da interação entre anticorpos e antígenos, ou ainda dos mecanismos envolvidos na imunidade mediada por células.
Cirurgia robótica
Outro avanço no tratamento do câncer renal é referente à nefrectomia robótica, ou simplesmente cirurgia robótica, que é um procedimento minimamente invasivo realizado com a ajuda da tecnologia.
Neste procedimento, o cirurgião controla o robô com auxílio de uma câmera e pinças cirúrgicas, permitindo uma visão tridimensional e movimentos mais precisos.
Enfim, essas são algumas dicas e informações úteis sobre a nova combinação no tratamento do câncer de rim e outros métodos comprovadamente eficientes, que trazem benefícios diretos aos pacientes e expectativas mais positivas em relação aos resultados.
Se você deseja saber mais e se informar mais profundamente sobre esses tratamentos, agende um consulta com nossos especialistas.