Os avanços tecnológicos da medicina permitiram que os pacientes com câncer de próstata tenham acesso a tratamentos mais precisos e menos invasivos, como a cirurgia robótica urológica.
Mas, além de inovações no tratamento, a aplicação da ciência e pesquisa na medicina levaram a novas informações sobre o desenvolvimento da doença.
Uma descoberta importante diz respeito às mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 e sua relação com o câncer de próstata.
Pesquisas anteriores haviam relacionado mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 a aumento do risco de câncer de próstata. Mas estudos recentes descobriram que esses genes estão também associados ao desenvolvimento de tumores mais agressivos.
Saiba mais sobre esses estudos, continue lendo este artigo do Dr. Luiz Takano – Especialista em Urologia minimamente invasiva!
O câncer de próstata pode atingir órgãos à distância como pulmões e ossos, o que chamamos de metástases.
Estudos recentes demonstraram que mutações dos genes BRCA1/2 estão relacionadas, não somente ao maior risco de desenvolvimento de câncer de próstata, mas também ao desenvolvimento de tumores mais agressivos (maior escore de Gleason), com invasão de estruturas vizinhas (T3/4), linfonodos e metástases.
É importante ressaltarmos que, nesse cenário de doença disseminada, podemos apenas administrar medicações para reduzir a produção de testosterona, reduzindo, temporariamente, a velocidade de crescimento do tumor.
Após cerca de 12 meses, a doença torna-se resistente a esse tipo de tratamento, sendo necessário iniciar quimioterapia. Chamamos esse quadro de câncer de próstata metastático resistente à castração, havendo baixo índice de sobrevivência.
Estudos recentes identificaram também que mutações nesses genes conferem ao câncer resistência aos tratamentos quimioterápicos e menor sobrevida.
Essas informações são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias de rastreamento e tratamento do câncer de próstata, sobretudo do câncer metastático resistente à castração, um cenário ainda desafiador.
Num futuro próximo, essas informações poderão permitir o desenvolvimento de novas formas de tratamento mesmo para doença avançada. Contudo, no presente, a detecção do câncer de próstata em estágio inicial permanece como a única maneira de oferecer maior chance de cura ao doente.
Dentre as formas de tratamento da doença, citamos a cirurgia robótica urológica,
Utilizando o auxílio de um robô, o cirurgião consegue visualizar o campo cirúrgico de modo ampliado, em alta definição e em 3 dimensões, e realizar movimentos delicados e precisos para remoção do câncer.
Esse refinamento técnico se traduz em menor sangramento, menor dor no pós-operatório e menor tempo de internação.
Para saber se a cirurgia robótica urológica é recomendada para o seu caso, agende uma avaliação médica com o Dr. Luiz Takano em uma das unidades da Clínica Takano em SP!