O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum e a segunda causa de morte por câncer entre homens. No entanto, quando diagnosticado de forma precoce, a doença tem alta chance de cura.
Contudo, existe uma forma altamente agressiva da doença, chamada câncer de próstata neuroendócrino, para a qual não há tratamento eficaz. Esse subtipo pode surgir primariamente ou evoluir a partir da forma mais comum do câncer de próstata, o adenocarcinoma, sobretudo quando submetido o paciente é submetido a terapia de privação hormonal, uma modalidade utilizada principalmente no tratamento de metástases. Ent
Pesquisadores da Thomas Jefferson University na Filadélfia descobriram novas moléculas que justamente levam o câncer de próstata a progredir para esta forma altamente agressiva.
Continue lendo este texto do blog do Dr. Luiz Takano e saiba mais sobre essa pesquisa! Aqui você pode entender mais sobre a doença e ter uma segunda opinião do câncer de próstata com um médico especialista.
A maioria dos casos de câncer prostático são do tipo adenocarcinoma. Outros tipos, incluindo tumores neuroendócrinos, são bastante raros. No entanto, ao contrário do adenocarcinoma, o câncer neuroendócrino é bastante agressivo e pode rapidamente se espalhar para outras partes do corpo (metástase).
Para melhor entender como o câncer neuroendócrino da próstata se desenvolve, pesquisadores da Thomas Jefferson University procuraram marcadores biomoleculares da doença.
Descobriram que uma molécula conhecida como integrina aVb3 é encontrada em grande quantidade em camundongos e humanos com câncer prostático neuroendócrino, mas ausente em adenocarcinomas de próstata.
E notaram que a integrina aVb3 aumentava a produção de uma outra molécula chamada de receptor Nogo (NgR2), uma proteína encontrada em neurônios.
Um experimento inicial revelou que o receptor NgR2 se liga a integrina aVb3. 1, as proteínas aVb3 e NgR2 estavam presentes tanto no tumor primário como nas metástases que se formaram nos pulmões dos animais.
Um experimento seguinte demonstrou claramente que tanto o receptor NgR2 e a integrina aVb3 são necessários para o desenvolvimento de câncer neuroendócrino da próstata.
Quando os pesquisadores diminuíram a quantidade de NgR2 nas células do câncer prostático neuroendócrino, os marcadores neuroendócrinos também diminuíram. Os resultados sugerem que o NgR2 desempenha um papel no desenvolvimento do câncer prostáticoâncer de próstata neuroendócrino.
A redução da quantidade de NgR2 também reduziu a habilidade de células tumorais de crescer e se mover, indicando que o NgR2 pode participar do processo de formação de metástases, o que frequentemente torna o câncer fatal.
Após identificarem claramente a relação entre a integrina aVb3 e o receptor NgR2 para o desenvolvimento do câncer de próstata neuroendócrino os cientistas passaram a pesquisar uma molécula que possa bloquear o efeito do receptor ou da integrina ou mesmo do complexo integrina aVb3/NgR2.
Esperam que em um futuro próximo, possam desenvolver terapia-alvo eficaz no tratamento da doença.
Embora a descoberta traga nova esperança para o tratamento do câncer prostático, é preciso ressaltarque o diagnóstico continua a ter grande importância, pois, quando descoberto no estágio inicial, há maior chance de cura.
Portanto, faça suas consultas e exames de rotina.
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Fonte: Neuronal molecule makes prostate cancer more aggressive – Science Daily