Nos dias atuais, podemos afirmar que a cirurgia robótica é um dos procedimentos mais modernos e seguros na medicina. O cirurgião, com auxílio de robôs que utilizam instrumentos de alta tecnologia, consegue enxergar melhor os órgãos a serem tratados e executar movimentos mais precisos e delicados durante a operação.
Embora seja bastante utilizada para realizar o tratamento de câncer de próstata, cirurgia robótica também pode ser empregada para remoção de tumores de rim e bexiga e mesmo para tratamento de aumento benigno da próstata.
O cirurgião, que permanece dentro da sala cirúrgica, utiliza um console, uma espécie de cabine de comando, que permite controle de câmera e pinças robóticas, que embora estejam conectados aos braços do robô, são controlados pelo médico.
Por meio desse console, o cirurgião consegue visualizar a área a ser operada com ajuda de imagens de alta qualidade e em 3D, o que permite noção de profundidade.
Além disso a amplitude e precisão de movimento que as pinças robóticas permitem são muito superiores àquelas da cirurgia aberta e laparoscópica pura.
Isso significa cirurgia robótica permite maior qualidade técnica, o que significa menor sangramento, menor tempo de internação, menor dor pós-operatória, menor tempo de recuperação.
Já se passaram quase 20 anos desde o uso de robôs da Vinci na sala de cirurgia. Durante esse tempo, muito progresso foi feito na integração de tecnologias robóticas com instrumentação cirúrgica.
Enquanto a cirurgia tradicional aberta não utiliza quase nenhuma tecnologia avançada e a laparoscopia possui limitações importantes em termos de qualidade de visão e precisão de movimentos.
A cirurgia robótica vem evoluindo constantemente, permitindo aprimoramento da qualidade de visão do campo cirúrgico, amplitude de movimentos das pinças cirúrgicos robóticas, incorporação de imagens de ultrassom à visão do cirurgião, uso de fluorescência, entre outros.
Atualmente tem-se pesquisado a aplicação de realidade aumentada a visão do cirurgião de modo sobrepor, à visão do cirurgião, imagens obtidas de ressonância magnética realizadas antes da cirurgia, o que permite identificação mais precisa do tumor e demais estruturas anatômicas.
Além disso, há estudos relacionados ao aprimoramento da imagem do ultrassom de modo a permitir avaliação “microscópica” de órgãos e incorporação desse recurso ao robô.
Finalmente, muitos pesquisadores têm investigado a possibilidade de controle dos movimentos do robô por pensamento!
Sim, tudo isso parece ficção científica. Mas a velocidade do avanço tecnológica é tão grande, que as fronteiras entre a ficção e realidade tem-se tornado cada vez mais tênues.
Por todos esses motivos, as cirurgias robóticas são procedimentos cada vez mais escolhidos por pacientes para tratamento de diversos doenças, sobretudo para a cirurgia robótica para câncer de próstata.
Se você deseja saber mais se o seu caso é o mais indicado para cirurgia robótica, marque uma consulta hoje mesmo! Você poderá tirar suas dúvidas com um dos melhores especialistas no procedimento!