As pedras nos rins ou cálculos renais são formados quando substâncias na urina se agregam gerando estruturas que lembram pedras, daí seu nome.
Quando as pedras estão localizadas no interior dos rins, não costumam provocar dor.
Mas quando as pedras se deslocam e alcançam o ureter, canal que liga o rim à bexiga, causam obstrução da drenagem de urina, causando dilatação do ureter e do rim, o que provoca intensa dor lombar, conhecida como cólica renal.
A boa notícia é que a medicina está cada vez mais avançada e já existem cirurgias minimamente invasivas e sem cortes para tratamento das pedras nos rins.
Mas o objetivo principal deste texto é discutir maneiras de evitar que as pedras se formem. Veja informações descobertas em um dos estudos mais recentes sobre o tema: a relação entre pedras nos rins, cálcio e potássio. Vamos lá?
O principal causador das pedras nos rins é a concentração de algumas substâncias eliminadas na urina. Quando bebemos pouca água, produzimos pouca urina. Desse modo, íons de cálcio, oxalato, fósforo e moléculas de ácido úrico ficam “mais próximos“, o que aumenta a chance de se juntarem e formarem pedras nos rins.
Uma pesquisa publicada no periódico Mayo Clinic Proceedings descobriu haver relação entre pedras nos rins e baixo consumo de cálcio e potássio.
É preciso lembrar que 90% dos cálculos são formados por cálcio. Então, ao contrário do que pensávamos, a redução do consumo de cálcio não reduz a formação de pedras nos rins.
Outros fatores analisados no estudo são a ingestão diária de água menor que 3.4L e a alta ingestão de cafeína, pois elevam a concentração da urina.
Segundo os pesquisadores, pacientes com propensão a formação de cálculos devem consumir frutas e vegetais ricos em cálcio e potássio como: banana, laranja, toranja, melão e damasco; ervilha, pepino e abobrinha.
O tratamento dos cálculos renais depende de muitos fatores como número, tamanho, localização e densidade dos cálculos, bem como o estado de saúde do paciente.
No entanto, uma das maneiras mais eficazes e seguras de tratar esse problema é com a realização de um procedimento cirúrgico, chamado ureterorrenolitotripsia flexível a laser. Ele consiste em introduzir uma câmera bastante fina no canal da urina e destruição do cálculo com laser.
Como podemos ver, a relação entre pedras nos rins, cálcio e potássio é uma realidade que merece atenção. Para que você possa ter o melhor acompanhamento possível, não deixe de contar com uma equipe experiente e que esteja sempre atenta às principais descobertas da área.
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