O câncer de rim ou carcinoma de células renais representa cerca de 3% de todos os cânceres. Em 2020, foram diagnosticados cerca de 431.288 novos casos da doença em todo o mundo.
Embora a cirurgia robótica seja bastante eficaz no tratamento do câncer de rim, é preciso entender porque e como a doença ocorre, para que possamos desenvolver outras formas de tratamento ou mesmo formas de impedir que a doença surja.
Neste artigo, falaremos sobre novas descobertas genéticas relacionadas ao desenvolvimento do câncer de rim. Continue conosco para saber mais.
Os tumores malignos ocorrem por mutações genéticas associadas à exposição a fatores ambientais, que levam à proliferação desordenada de células, levando à formação do câncer.
O carcinoma de células renais de translocação MiTF / TFE (tRCC) é um subtipo raro e agressivo de CCR que representa o CCR mais prevalente na população pediátrica (até 40%) e representa 4% de todos os CCR em adultos. É caracterizada por translocações envolvendo TFE3 (TFE3-tRCC), TFEB (TFEB-tRCC) ou MITF, todos membros da família MIT (fator transcricional associado à microftalmia).
Um novo estudo realizado por médicos e pesquisadores da Universidade de Michigan revela resultados de mais de 800 ensaios clínicos realizados em tumores renais com mutações genéticas da família MiTF. Este estudo, publicado no American Journal of Clinical Pathology, é a maior série desse tipo em câncer renal e traz profundas implicações clínicas e diagnósticas.
A equipe de pesquisadores realizou mais de 800 ensaios clínicos nos genes da família MiTF TFE3 e TFEB em tumores renais com alterações morfológicas e de biomarcadores consideradas suspeitas para mutações genéticas da família MiTF.
Os resultados mostram que os pacientes que tinham tumores renais com amplificação de TFEB eram significativamente mais velhos do que os pacientes com tumores renais que apresentavam translocação de TFE3 ou TFEB.
Além disso, os tumores renais com amplificação de TFEB, conhecidos por estarem associados a um mau prognóstico, foram considerados pelo menos três vezes mais comuns que aqueles com translocação de TFEB.
Esses ensaios ajudam a categorizar com precisão os pacientes com a mutação MiTF em três categorias genômicas: translocação de TFE3, translocação de TFEB e amplificação de TFEB. Este conhecimento acrescenta ainda mais compreensão às complexidades da doença do câncer renal e pode ajudar a fornecer aos investigadores e às equipas clínicas uma visão diagnóstica, prognóstica e clínica mais profunda.
O urologista é médico o responsável por fazer o diagnóstico da doença e a cirurgia para remoção do tumor.
O tratamento do câncer de rim envolve a remoção ou destruição do tumor, mesmo em cenários de doença avançada com metástase. A redução da massa tumoral evita complicações locais como sangramento e melhora a resposta à quimioterapia, quando necessária.
A remoção do tumor pode ser realizada por meio de cirurgia robótica ou convencional; a destruição, por meio de radiofrequência, microondas ou crioablação. é um procedimento minimamente invasivo, realizado, como o nome sugere, com o auxílio de um robô.
A cirurgia robótica, como o nome sugere, envolve o uso de robô que possui uma câmera e pinças cirúrgicas, permitindo visão tridimensional do campo cirúrgico e movimentos precisos.
Esta técnica oferece vantagens significativas em relação à cirurgia convencional como:
As formas de tratamento ablativas (destruição), embora menos invasivas que a cirurgia, apresentam um risco maior de recidiva (retorno) da doença. Por esse motivo são reservadas para pacientes mais idosos ou com maior risco cirúrgico.
Se você foi diagnosticado com câncer de rim, agende sua consulta com o Dr. Luiz Takano para discussão da melhor forma de tratamento.