A cirurgia robótica é muito eficiente no tratamento do câncer de próstata, chegando a taxas de cura maiores que 90%.
É preciso dizer, porém, que para que a cirurgia seja eficaz dessa forma, é necessário que a doença seja diagnosticada precocemente. Para isso utilizamos os exames de toque retal e Exame de PSA.
O Exame de PSA é certamente um teste importante para a detecção do tumor. No entanto, ao contrário do que muitos homens imaginam, ele não descarta a necessidade da realização do exame de toque retal. E é esse o assunto que será abordado no blog do Dr. Luiz Takano. Confira mais detalhes!
O próstata é um órgão presente nos homens e tem a função de produzir o líquido que compõe o sêmen.
PSA é uma proteína produzida pela próstata. A questão é que as células do câncer de próstata produzem essa substância em quantidade muito maior que as células normais.
Desse modo, medindo a quantidade de antígeno prostático específico (PSA) no sangue do paciente, podemos rastrear o câncer de próstata, isto é, quando há altos níveis de PSA, suspeitamos que o paciente possa apresentar a doença.
Porém, muitas outras condições, incluindo a prostatite (inflamação da próstata) e a hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata) podem aumentar os níveis de PSA.
E o contrário também pode ocorrer. Muitas vezes o paciente apresenta câncer de próstata e não há aumento importante do PSA.
Além disso é importante dizer que não avaliamos apenas o resultado está dentro dos valores de referência. É preciso avaliar também a fração livre do PSA, velocidade de aumento do PSA, a relação do PSA com a massa da próstata.
Portanto, determinar o que significa PSA alterado pode ser complicado, o que leva à necessidade de complementar o exame de sangue com o toque retal, pois associamos as informações desses 2 exames para rastreamento do câncer de próstata.
Como já mencionamos, o Exame de PSA é apenas uma das ferramentas usadas para rastrear os primeiros sinais de câncer de próstata. Outro teste importante é o exame de toque.
Neste exame, o médico insere um dedo lubrificado e com luvas no reto do paciente, até alcançar a próstata.
Por meio desse exame, o médico pode avaliar diversas características da próstata como tamanho, superfície, consistência (áreas duras), limites, sulco mediano, nódulos anormais.
Se o Exame de PSA e o toque retal oferecerem informações suficientes para suspeitar de câncer de próstata, o médico urologista pode irá solicitar uma biópsia da próstata, exame em que se obtém pequenas amostras do órgão, que são encaminhadas para análise por microscópio.
Baseada em alterações detectadas nas células dessas amostras, o médico patologista define se há câncer de próstata e se essa doença é mais ou menos agressiva, utilizando o escala de Gleason.
Para saber mais sobre como funciona a biópsia e sobre o papel da Escala de Gleason no diagnóstico, leia nosso artigo “Escala de Gleason: entenda seu significado no diagnóstico do câncer de próstata”
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