As dietas à base de vegetais são cada vez mais populares e apresentam muitos benefícios bem estabelecidos para a saúde e a sustentabilidade ambiental.
Pesquisas recentes têm sugerido que uma dieta à base de plantas (plant-based diet) poderia reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata e evitar progressão da doença para um quadro agressivo.
Um estudo conduzido pela Universidade de Pensilvânia nos Estados Unidos avaliou 32 publicações sobre o tema e identificaram que a modificação do estilo de vida, incluindo dietas à base de plantas para homens em vigilância ativa do câncer de próstata ou com recidiva bioquímica (retorno da doença após tratamento) mostrou melhoras nos resultados oncológicos a curto prazo, juntamente com melhorias na saúde global na nutrição.
Outras publicações avaliadas no estudo mostraram redução do risco de desenvolver câncer de próstata para padrões alimentares baseados em plantas
Embora os mecanismos envolvidos não sejam claros, acredita-se que haja compostos anti cancerígenos presentes em plantas e vegetais, como os flavonóides, os taninos e o resveratrol. E o consumo de carne, principalmente as vermelhas e processadas, recebe componentes cancerígenos, como aminas heterocíclicas, formadas durante a fritura da carne e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, produzidos na grelha ou no churrasco.
É importante ressaltar, no entanto, que os resultados se referem a seguimento de curto prazo. Ainda não se sabe se adotar uma dieta a base de plantas tem efeito duradouro sobre o câncer de próstata.
Para que possamos chegar a conclusões concretas, são necessários estudos prospectivos e randomizados.
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