O número de casos novos de câncer de bexiga por ano estimados para o Brasil é de 7.590 em homens e de 3.050 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 7,23 casos novos a cada 100 mil homens e 2,80 para cada 100 mil mulheres. O principal fator de risco para essa doença é o tabagismo.
Quando identificamos lesões suspeitas de câncer de bexiga, submetemos o paciente a um procedimento endoscópico, sob anestesia, em que uma câmera é inserida pelo canal da urina, permitindo ressecção e retirada da lesão.
O material é submetido a análise microscópica pelo médico patologista, que define o diagnóstico. Caso seja câncer, é possível também definir se a doença é pouco ou muito agressiva, assim como se invade a parede da bexiga.
Mas o que se deve fazer após esse tratamento Há chance do câncer de bexiga voltar? Continue a leitura e confira algumas dicas do Blog Takano Urologia que poderão ajudar você. Vamos lá!
Doença invasiva x Doença não invasiva
Quando o câncer invade a parede da bexiga, consideramos que a doença é invasiva. Embora possamos tratar esses com rádio e quimioterapia com intuito de preservar o órgão, a conduta mais adequada é retirar a bexiga e demais órgãos pélvicos, reconstruindo o órgão com segmento de intestino.
Não havendo invasão da parede da bexiga pelo tumor, classificamos a doença como não invasiva. Embora não seja necessário remover a bexiga do paciente, devemos realizar periodicamente aplicação de medicamentos na bexiga para reduzir o risco da doença voltar. A droga mais utilizada é a BCG e há diferentes protocolos que utilizam doses e frequência de aplicação distintas.
Tenha um estilo de vida saudável
Um estilo de vida saudável é também importante no intuito de evitar recidiva do câncer de bexiga. Além de dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, recomendamos principalmente que o paciente pare de fumar.
Acompanhamento médico do câncer de bexiga
Por fim, não deixe de fazer acompanhamento médico, para monitoramento da doença.
Recomendamos que o paciente realize exames laboratoriais e de imagem a cada 3 meses nos 2 primeiros anos após o tratamento para detecção precoce de recidiva.
Caso busque um atendimento de qualidade para conduzir o seu acompanhamento oncológico, fique à vontade para entrar em contato e agendar a sua consulta com o Dr. Luiz Takano – Especialista em Urologia Minimamente Invasiva!