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Há diferentes tipos de cirurgia de cálculo renal, também chamado de pedras nos rins. No passado, eram necessários grandes cortes para isso, hoje, porém, com o avanço da tecnologia, há técnicas minimamente invasivas disponíveis.
Neste artigo do Dr. Luiz Takano – Especialista em Urologia Minimamente Invasiva em SP – conheça mais sobre essas três técnicas e como é o pós-operatório de cada uma delas.
Nessa cirurgia, uma câmera muito fina é introduzida através da uretra, passa pela bexiga e alcança o rim. Identificadas as pedras, introduz-se uma fibra de laser pelo equipamento e pulverizamos os cálculos renais.
Então a seguir, inserimos, pela câmera, um pequeno instrumento em forma de cesta e recolhemos os fragmentos. Esse procedimento tem 90 a 98% de taxa de sucesso e baixas taxas de complicações de 1-4%.
A recuperação desse tipo de cirurgia é bastante rápida: muitas vezes o paciente recebe alta no mesmo dia do procedimento e retornar às atividades normais em cerca de uma semana.
Não configura propriamente uma cirurgia, mas é uma modalidade de tratamento de pedras nos rins. É conhecida popularmente como “bater as pedras”, pelo som característico do aparelho utilizado ou “tratamento por laser”, embora não utilize essa forma de energia.
O paciente recebe sedação ou anestesia geral e é deitado sobre uma espécie de bolha. Assim neste procedimento, localiza-se o cálculo por meio de raio X ou ultrassom anexos ao aparelho. O aparelho gera ondas de choque que atravessam o corpo e os rins e fragmentam as pedras.
Há algumas problemas com essa técnica: não pode ser utilizada em cálculos maiores que 2cm ou mesmo 1cm, dependendo da localização; não funciona bem para pacientes obesos; não funciona bem para cálculos “duros” (isso pode ser avaliado pela tomografia).
O paciente não precisa ficar internado e é liberado 2h após o procedimento. Mas as taxas de sucesso são bem inferiores a cirurgia com laser.
Esta é a cirurgia ideal para eliminar pedras maiores do que 15 mm. A nefrolitotripsia percutânea é feita por meio de um corte pequeno nas costas.
Em seguida, uma câmera é inserida por esse corte, chegando até ao rim e através desse equipamento, inserimos um dispositivo ultrassônico que fragmenta e aspira os cálculos.
De modo geral, o paciente fica internado por 2 ou 3 dias. Mas a recuperação total pode levar de 2 semanas a 1 mês e, nesse período, o paciente é orientado a evitar atividade física moderada e intensa, bem como de alto impacto.
Ficou alguma dúvida sobre os tipos de cálculos renais e sua recuperação? Então agende sua consulta hoje mesmo com um especialista em tratamentos minimamente invasivos para acompanhar seu caso como o Dr.Luiz Takano!