O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, causando mais de 15mil mortes no último ano.
Então continue lendo este artigo do Dr. Luiz Takano e saiba mais sobre esta doença.
Quando em estágio inicial, o câncer de próstata não provoca sintomas. No entanto, é justamente nesta fase em que devemos fazer o diagnóstico para que a cura seja possível. Por esse motivo, insistimos na realização de consultas de rotina com o urologista.
Quando em fase avançada, o tumor pode invadir estruturas vizinhas ou mesmo à distância (metástases) provocando sintomas como:
O aumento da próstata ou Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno da próstata e ocorre em cerca de 90% dos homens até os 90 anos.
A hiperplasia prostática pode comprimir o canal da urina dificultando ou mesmo impedindo o esvaziamento da urina da bexiga. Podendo provocar complicações graves como infecção urinária e perda da função dos rins.
HPB e câncer de próstata são doenças diferentes, mas podem ocorrer simultaneamente.
Prostatite significa inflamação da próstata e pode decorrer ou não de infecções bacterianas. Os sintomas incluem ardor ao urinar, dor pélvica, febre e calafrios.
Processos inflamatórios recorrentes podem aumentar o risco de desenvolver câncer de próstata.
O câncer de próstata é a formação de células malignas na próstata, que proliferam desordenadamente, podendo invadir estruturas vizinhas e à distância.
Os exames de rotina, como o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico) e o toque retal permitem a detecção do tumor em fase inicial, antes do aparecimento de sintomas. E, nesta fase, há maior chance de cura.
O risco de desenvolver câncer de próstata aumenta com a idade, sendo mais comum em homens com mais de 60 anos.
Antecedente familiar de câncer de próstata, sobretudo irmão ou pai, aumenta em 2x as chances de apresentar a doença.
Estilo de vida saudável, dieta balanceada e prática regular de exercícios físicos pode reduzir o risco de desenvolvimento de formas agressivas de cÂncer de próstata.
Após o diagnóstico da doença é necessário definir o estágio da doença.
Quando confinado à próstata, isto é, quando não há invasão de estruturas vizinhas ou à distância, podemos realizar cirurgia robótica ou radioterapia, que utiliza radiações ionizantes para destruir as células tumorais. A cirurgia, porém, permite melhor sobrevida e qualidade de vida ao paciente.
Quando há invasão de estruturas vizinhas, é necessário combinar modalidades de tratamento como radioterapia e terapia de privação hormonal (que utiliza medicamentos para reduzir a produção de testosterona, freando a proliferação de células tumorais) ou cirurgia e radioterapia.
Em estágio metastático, quando há invasão de estruturas à distância, utilizamos terapia de privação hormonal e eventualmente quimioterapia.
A cirurgia robótica para câncer de próstata é um método moderno de tratamento que utiliza um robô controlado pelo médico cirurgião, que comanda uma câmera de alta definição e pinças cirúrgicas, permitindo melhor visão do campo cirúrgico e movimentos mais precisos, permitindo:
É importante ressaltar a importância da conscientização sobre a gravidade do problema e a importância da detecção precoce por meio de consultas de rotina com o urologista.
Gostou do artigo e quer saber mais sobre como se tratar do câncer de prostático? Entre em contato com o Dr. Luiz Takano, especialista em urologia minimamente invasiva, e faça uma consulta.