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Câncer de Rim: Quimioterapia ou Cirurgia?

Embora o câncer de rim represente apenas 2% das mortes globais por câncer, sua incidência mais que dobrou no mundo desenvolvido nos últimos 50 anos e hoje é o nono tipo de câncer mais comum nos Estados Unidos. 

Segundo a OMS, em 2020, foram diagnosticados em todo o mundo mais de 400 mil casos de câncer de rim e 170 mil óbitos decorrentes da doença. 

Quando diagnosticado precocemente, há grande chance de cura, por meio de diferentes formas de tratamento. 

Continue lendo este artigo do Blog Takano Urologia  e confira mais detalhes sobre o tratamento de câncer de rim

O que é câncer de rim?

O câncer de rim ou carcinoma de células renais é um tipo de câncer que acomete principalmente homens com  idade entre 50 e 70 anos.

Geralmente, a doença não causa sintomas nos estágios iniciais, tornando a realização de consultas de rotina com o urologista para realização de exames de rotina particularmente importantes.

Em estágios avançados podem ocorrer sangue na urina, dor  e massa palpável no abdome.

Quimioterapia

Aproximadamente 70% dos casos de câncer renal são localizados ou localmente avançados no momento do diagnóstico. Entre os pacientes submetidos à cirurgia para esses tipos de câncer, 30-35% irão desenvolver metástases potencialmente fatais. 

A quimioterapia realizada após a cirurgia, chamada quimioterapia adjuvante, tem por objetivo reduzir o risco de recorrência do câncer renal e de morte por doença metastática.

A quimioterapia também pode ser realizada antes da cirurgia. Nesse caso, chamamos a terapia de neoadjuvante. A terapia molecular direcionada (ou de alvo) neoadjuvante pode beneficiar pacientes selecionados com carcinoma de células renais metastático. 

O principal uso desta terapia em pacientes com doença metastática é reduzir a carga tumoral, prevenir metástases à distância e aumentar a sobrevida global. 

A terapia neoadjuvante pode reduzir o tamanho e a complexidade do tumor, facilitar a nefrectomia parcial em vez da nefrectomia radical e transformar os tumores irressecáveis em ​​ressecáveis. 

Cirurgia robótica

A cirurgia é a primeira opção de tratamento de câncer de rim. A cirurgia pode envolver a remoção apenas do tumor e preservação do restante do rim, chamada de nefrectomia parcial, ou remoção de todo o rim, nefrectomia radical, a depender do estágio e da extensão do câncer.

A nefrectomia parcial deve ser realizada sempre que possível, pois preserva a função renal, reduzindo o risco de complicações cardiovasculares futuras..

Optamos por realizar o tratamento cirúrgico por meio de cirurgia robótica, que é um procedimento minimamente invasivo, realizado, como o nome sugere, com o auxílio de um robô.

O cirurgião controla o robô que possui uma câmera e pinças cirúrgicas, permitindo visão tridimensional do campos cirúrgico e movimentos precisos. 

Durante o procedimento de retirada do tumor e reconstrução do rim, é frequentemente necessário realizar obstrução temporário da chegada de sangue ao rim. O que, porém, implica sofrimento das células renais. Para que possamos garantir o bom funcionamento do rim após a cirurgia, é preciso limitar esse tempo a 20 minutos. A melhor visão e destreza proporcionados pela tecnologia robótica permite alcançarmos este tempo.

Além disso, esse procedimento permite abordagem minimamente invasiva de tumores complexos, que, antes do desenvolvimento da tecnologia cirúrgica robótica, eram tratados por meio de grandes incisões. 

A cirurgia robótica oferece vantagens significativas em relação à cirurgia convencional como:

  • menor risco de sangramento;
  • menor tempo de internação;
  • menos dor pós-operatória;
  • menores cicatrizes.

Para uma cirurgia bem sucedida, é recomendado que o paciente tenha acompanhamento com um urologista especialista em cirurgia robótica é a melhor forma de garantir a escolha do tratamento mais adequado. Então, entre em contato com o Dr. Luiz Takano e agende uma consulta.

Dr. Luiz Takano