A cirurgia robótica surgiu nos Estados Unidos e, há cerca de 10 anos, foi iniciada no Brasil. Trata-se de procedimento que não é ensinado durante a formação médica e requer treinamento adicional. Desse modo, ainda são poucos os especialistas neste tipo de cirurgia para câncer de próstata com grande experiência nesse campo no Brasil. É preciso deixar claro, porém, que esse procedimento cirúrgico revolucionou a medicina, podendo ser empregada para tratamento de doenças em diferentes órgãos, como próstata, bexiga, rim, pulmão, intestino, útero, ovários entre outros.
Esse tipo de cirurgia é mais utilizada por urologistas que outras especialidades cirúrgicas, sobretudo para tratamento de câncer de próstata.
Mas, quando falamos em cirurgia de próstata, ainda existem muitas dúvidas sobre as diferenças entre a cirurgia robótica e a cirurgia convencional.
E se você, paciente, também não conhece as particularidades de cada uma dessas modalidades, continue lendo este post e descubra as vantagens da cirurgia robótica para próstata!
Cirurgia convencional para tratamento de câncer de próstata
A cirurgia convencional também é conhecida como cirurgia aberta. Como o nome sugere, requer um grande corte para acesso ao órgão.
Trata-se de modalidade mais antiga e implica maior dificuldade de visualização dos nervos responsáveis pela ereção que passam muito próximos à próstata e maior dificuldade técnica de reconstrução do canal da urina à bexiga após retirada da próstata.
Além disso, por ser procedimento “aberto” cursa com:
- maior risco de sangramento;
- maior dor no pós-operatório;
- maior tempo de internação;
- maior tempo de afastamento de atividade física;
- maior tempo para recuperação da continência urinária;
- cicatriz maior.
Cirurgia robótica para tratamento de câncer de próstata
Quando falamos em cirurgia robótica, muitos pacientes imaginam que um robô realiza o procedimento sem a participação do urologista. Na verdade, o nome médico da cirurgia robótica é cirurgia robô-assistida.
O cirurgião faz pequenos cortes no abdômen do paciente, por onde introduz câmera e pinças bastante finas que são acopladas a um robô. O cirurgião permanece na sala cirúrgica durante todo o procedimento, controla os movimentos da câmera e o robô reproduz os movimentos das mãos do cirurgião.
Permitindo então, visão aumentada e tridimensional do campo cirúrgico, bem como movimentos mais controlados e precisos, permitindo identificação e dissecção de estruturas como os nervos responsáveis pela ereção.
Por ser um procedimento minimamente invasivo, permite muitas vantagens em relação à cirurgia convencional:
- menor risco de sangramento;
- menos dor no pós-operatório;
- menor tempo de internação (1 dia apenas);
- menor tempo de afastamento das atividades físicas;
- menor tempo de recuperação da continência urinária;
- cicatriz menor.
O que é preciso saber da cirurgia robótica
Como dissemos acima, esse procedimento não é realizado de forma autônoma por um robô. O robô reproduz os movimentos da mão do cirurgião.
Portanto, o médico urologista tem um papel fundamental no sucesso do procedimento.
Para aproveitar todo o potencial deste equipamento e tecnologia, o especialista deve ter:
- profundo conhecimento em anatomia;
- conhecer o caso do paciente;
- ter treinamento e experiência com cirurgia robótica.
Esperamos que esse conteúdo tenha tirado suas dúvidas sobre ambos os tipos de cirurgias. Mas se você quer ter um especialista em cirurgia robótica para acompanhar seu quadro, marque uma consulta de rotina com o Dr. Luiz Takano!