Estima-se que ocorram cerca de 11.370 novos casos de câncer de bexiga por ano no Brasil e 4.929 mortes provocadas pela doença anualmente no país.
De modo semelhante a outros tumores, a detecção e tratamento precoces são cruciais para aumentar as chances de cura e qualidade de vida dos pacientes.
Mas o câncer de bexiga é uma urgência?
Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte.
Embora o câncer de bexiga não caracterize geralmente uma urgência, há situações particulares que requerem intervenção urgente. Por exemplo, a doença pode provocar obstrução da bexiga, impedindo a saída de urina, sendo necessário realizar cirurgia para derivação urinária.
No entanto, é preciso ressaltar que o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais. Se um tumor invade a parede da bexiga, mas ainda não se espalhou para fora da bexiga, a taxa de sobrevida em cinco anos é de 71%. Aproximadamente 33% dos cânceres de bexiga são diagnosticados nesta fase. Se o câncer se estender através da bexiga até o tecido circundante ou se espalhar para os gânglios linfáticos ou órgãos próximos, a taxa de sobrevida em cinco anos é de 39%.
Os sintomas do câncer de bexiga podem variar, mas os mais comuns incluem:
Muitas vezes, a doença é detectada em exames de imagem de rotina como ultrassom antes do início dos sintomas.
Para confirmação da doença, realizamos uma endoscopia da bexiga, em que uma câmera é introduzida pela uretra para inspeção do interior da bexiga.
Uma vez identificado o tumor, retiramos essa lesão com um dispositivo acoplado à própria câmera e enviamos o material para análise.
Após análise do material retirado na cistoscopia e confirmação do diagnóstico da doença, devemos avaliar o grau de agressividade do tumor bem como definir se há invasão da camada muscular da bexiga.
Para tumores não invasivos, costuma-se realizar tratamento complementar por meio de imunoterapia ou quimioterapia através da administração de medicamentos na bexiga através do canal da urina.
Para tumores invasivos, recomenda-se a retirada da bexiga e demais órgãos pélvicos, bem como reconstrução da bexiga com um segmento do intestino.
Existem também protocolos de preservação da bexiga, que utilizam rádio e quimioterapia. Caso apresente alguma dos sintomas acima ou tenha sido diagnosticado com a doença, não hesite em agendar consulta conosco, clicando no link abaixo: https://www.takanourologia.com.br/contato.