O câncer de próstata é o tipo de câncer mais frequente entre homens no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para 2022, são esperados mais de 65 mil novos casos.
Em 2020, foram registrados 15,8 mil óbitos, segundo dados do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade).
Porém, quando o diagnóstico da doença é precoce , isto é, quando o câncer de próstata é identificado na fase inicial, há grande chance de cura.
Os exames iniciais utilizados para rastreamento da doença são PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal.
Homens com idade entre 40 e 59 anos, com PSA menor que 1 ng/ml apresentam menor risco de desenvolver câncer de próstata e poderiam, a princípio, fazer exames de PSA e de toque a cada 2 anos.
No entanto, existe um subgrupo de pacientes que pode desenvolver câncer de próstata letal, mesmo com PSA baixo.
Teste poligenético para câncer de próstata
Pesquisadores da Universidade de Harvard desenvolveram um teste capaz de definir o risco de desenvolver câncer de próstata agressivo, baseado na avaliação de genes relacionados ao surgimento da doença.
Para isso, acompanharam por 33 anos, 483 homens, com idade entre 40-70 anos e compararam a eficácia de detecção de câncer prostático utilizando avaliação genética e PSA.
O teste foi especialmente eficaz justamente no subgrupo de homens com PSA abaixo de 1 ng/ml e pode auxiliar na definição dos pacientes que devem manter seguimento anual, mesmo com valor de exame normal.
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