O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, perdendo apenas para o câncer de pele.
Embora novos recursos tenham surgido para o tratamento dessa doença, a causa do desenvolvimento do câncer ainda não é muito bem entendida.
Uma pesquisa recente, porém, descobriu aspectos importantes relacionados ao surgimento da doença.
Continue a leitura e descubra a relação entre o câncer de próstata agressivo e os genes ancestrais!
Qual o papel dos genes no desenvolvimento de câncer de próstata agressivo?
O câncer de próstata apresenta considerável disparidade geográfica e étnica. Ancestralidade africana, por exemplo, é um fator de risco significativo, sendo as taxas de mortalidade na África subsaariana 2.7x maiores que a média global. No entanto, os fatores genéticos e não genéticos que contribuem para isso e os processos de mutação envolvidos são desconhecidos.
Com o objetivo de investigar essa questão, pesquisadores fizeram o sequenciamento genético de 183 amostras de câncer de próstata de pacientes de ancestralidade e localidade distintas.
Em pacientes de ancestralidade africana foram encontrados maiores taxas de mutação, maior porcentagem de alteração genética. Mas aspectos geográficos também parecem desempenhar papel importante, influenciando a quantidade de mutações.
Desse modo, embora o aspecto genético seja de grande importância, o desenvolvimento do câncer depende também de fatores ambientais.
O que fazer para prevenir e tratar o câncer de próstata agressivo?
Há estudos que relacionam alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade ao desenvolvimentos de câncer de próstata mais agressivo e menos responsivo ao tratamento.
Portanto, é de grande importância a adoção de estilo de vida saudável, alimentação balanceada e prática regular de atividades físicas para evitar esse tipo de doença.
Quanto à escolha do tratamento, devemos avaliar aspectos relacionados ao tumor, bem como características do doente.
De modo geral, quando a doença está localizada apenas na próstata, podemos tratar o paciente por meio de cirurgia (aberta, laparoscópica, robótica) ou radioterapia (externa, braquiterapia).
Quando o câncer invadiu estruturas vizinhas, o tratamento envolve mais de uma modalidade. Podemos associar cirurgia e radioterapia ou radioterapia e terapia de privação hormonal.
Havendo metástases, porém, não há como curar o doente e utilizamos terapia de privação hormonal, imunoterapia e quimioterapia com intuito de frear a evolução da doença.
Atualmente tem-se utilizado preferencialmente a cirurgia robótica, em que o cirurgião faz uso de um robô para melhor visão e movimentos mais precisos no procedimento.
Caso tenha dúvidas, entre em contato com o Dr. Luiz Takano, especialista em cirurgia robótica.