Por que pedras nos rins são mais comuns em homens?
Se você já ouviu falar que pedras nos rins são mais comuns em homens, sim, essa é uma estatística comprovada por pesquisas. No entanto, em
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O câncer de próstata é um dos tipos de câncer mais comuns na população masculina, mas facilmente tratável com um médico especialista.
Sim, o Câncer de Próstata é o tipo de câncer mais comum na população masculina. Estima-se que o risco de desenvolver esse câncer ao longo da vida é 15-20%. No Brasil, todo ano, cerca de 50 mil homens são diagnosticados com a doença.
Embora ocorram casos em que há influência genética, maior dos casos de câncer de próstata acontecem em pacientes que não têm nenhum histórico familiar do câncer de próstata.
Ressaltamos que, quando diagnosticado em fase inicial, a chance de cura do câncer de próstata é superior a 90%.
Na fase inicial, o câncer de próstata não provoca sintomas, o que torna o exame de PSA e de toque real ainda mais importantes, pois quando o diagnóstico ocorre na fase inicial da doença, há 90% de chance de cura. O mesmo não se pode dizer para as fases avançadas, quando o câncer de próstata invade órgãos próximos (metástase).
Em estágios mais tardios, podem ocorrer:
O PSA é uma sigla que significa Antígeno Prostático Específico. É uma substância e produzida tanto pelas células normais quanto células cancerosas da próstata. No entanto as células malignas produzem esta substância em quantidade muito maior.
Não é, porém, um exame específico de câncer de próstata, uma vez que pode estar elevado em condições benignas como próstata muito aumentada (hiperpalsia prostática benigna) ou inflamação da próstata (prostatite).
O médico urologista deve interpretar cuidadosamente o resultado do PSA, bem como realizar fazer o exame de toque retal para avaliação adequada.
O exame de toque ou toque retal é realizado pelo médico urologista que lubrifica um dedo com gel anestésico e o insere pelo ânus do paciente. Devido a proximidade entre a próstata e o reto (parte final do intestino) é possível avaliar alterações de características da próstata, sobretudo a presença de nódulos. É um exame rápido e causa apenas discreto desconforto.
Para detecção precoce de Câncer de Próstata, havendo histórico familiar, recomenda-se iniciar consultas com o Médico Urologista a partir dos 40 anos; nos demais casos, aos 45-50 anos.
Infelizmente, o preconceito ainda é o maior inimigo de muitos homens que deixam de fazer o exame preventivo, e acabam sendo diagnosticados em fases avançadas da doença, em que não há menor chance de cura.
Se o paciente possui alteração no exame de PSA ou no exame de toque, realizamos um exame complementar com maior especificidade, isto é, se o novo exame estiver alterado, há grande chance de câncer de próstata. Os exames mais específicos atualmente disponíveis são: ressonância nuclear magnética multiparamétrica da próstata, o exame de sangue PHI e o exame de urina PCA3.
Trata-se de um tipo especial de ressonância magnética que permite identificar alterações na próstata, definindo se há um risco maior ou menor probabilidade de câncer.
Embora esse exame não confirme o diagnóstico de câncer de próstata, tem papel importante. Afinal permite evitar biópsias desnecessárias nos pacientes que apresentam baixa probabilidade de tumor.
Já nos casos em que o exame identifica lesões suspeitas, a localização dessas lesões pode ser utilizada pelo médico. Que realiza a biópsia de próstata para tornar o procedimento mais preciso.
Além disso, quando há alterações sugestivas de câncer, permite definir se o tumor está somente na próstata ou já está invadindo estruturas vizinhas.
A biópsia da próstata é um exame feito sob sedação (semelhante a endoscopia). Introduzimos um aparelho de ultrassom pelo ânus e, através da parede do intestino, identificamos a próstata e coletamos fragmentos de tecido desse órgão (geralmente 12). O ultrassom também pode ser posicionado no períneo, região entre o escroto e o ânus.
O tratamento para o câncer de próstata depende muitos fatores relacionados tanto ao paciente como relacionados ao tumor.
Primeiramente, precisamos estadiar a doença, isto é, definir se o câncer está apenas na próstata (doença localizada), se invade estruturas vizinhas (doença localmente avançada) ou se há disseminação do câncer para órgãos distantes (doença disseminada ou metastática).
Para cada estágio da doença, há formas mais adequadas de tratamento. O papel do médico urologista é explicar cada uma dessas formas, incluindo suas vantagens e desvantagens e, o mais importante, ouvir a opinião do paciente.
De modo simplificado, para doença localizada podemos realizar cirurgia ou radioterapia, apresentando a cirurgia melhores resultados de sobrevida e qualidade de vida.
Atualmente, a grande maioria das cirurgias que realizamos são robóticas, em que um robô permite ao cirurgião melhor visão do campo cirúrgico e movimentos com maior precisão e destreza.
A cirurgia robótica é um procecimento minimamente invasivo, em que o cirurgião utiliza um robô que permite visão tridimensional e aumentada e movimentos mais precisos.
Reduz o risco de sangramento, permite menor tempo de internação, menor dor pós-operatória e recuperação mais rápida.
Quando a doença está invadindo estruturas vizinhas, podemos operar o paciente, mas, geralmente, é necessário associar outros tratamentos com radioterapia, por exemplo, para se obter cura do câncer de próstata.
Podemos também fazer o tratamento por meio de combinação de radioterapia e terapia de privação hormonal, que consiste em utilizar medicação para reduzir a produção de testosterona (hormônio estimula crescimento do tumor).
Quando a doença está disseminada e apresenta metástases não há como curarmos o doente. O que fazemos é apenas frear o avanço do tumor, prolongando sobrevida e qualidade de vida por meio de cirurgia, terapia de privação hormonal e imunoterapia.
Formação em Cirurgia Urológica Robótica na Johns Hopkins School of Medicine (melhor faculdade de medicina dos Estados Unidos).
Pós-Graduação em Cirurgia Urológica Minimamente Invasiva no Hospital Sírio Libanês
Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia
Advanced Robotic Surgery for the Urological Oncology Patient. Johns Hopkins University, JHU, Baltimore, Estados Unidos (2013).
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